Se crítica fosse guia de consumo, eu diria que se você gosta do filmes anteriores da franquia do assassino Jigsaw e não se incomoda com mais do mesmo, vai gostar deste. Caso contrário, fuja. Mas crítica não é isso. Então vamos para a análise… Aqui a coisa se dividem em: 1) vítimas tentando sobreviver e os corpos sendo fatiados, pessoas em situações degradantes e alguma lição de moral de quinta categoria (os conflitos éticos aqui são mais rasos que os vistos em livros de auto ajuda) e 2) Investigadores supostamente investigando. E digo supostamente, pois o roteiro não se preocupa que o público se engaje na investigação. Simplesmente a coisa acontece. O que temos Em Jogos Mortais: Jigsaw é uma nulidade, com frases feitas, conveniências e a mesma premissa de sempre. Há uma virada que consegue até descaracterizar questões dos filmes anteriores. Aliás o filmes tem várias reviravoltas, uma mais problemática que a outra. A câmera mais tranquila e as traquitanas mais reais são um dos poucos méritos – as conveniências no uso e a estupidez dos personagens retiram tal ponto positivo.
OBS: Por acaso na sessão que eu estava a luz não acendeu no final e as pessoas esperaram uma cena pós-créditos. A existência da cena é igual a qualidade do filme: não há.
OBS²: Os dois primeiros filmes da franquia, em especial o primeiro, tem uma qualidade claramente superior. Sim, a repetição da fórmula enfraquece, mas não foi só isso…
Dicas de filmes:
Quer corpos destroçados com um propósito narrativo melhor? Confira a nossa crítica de A Vilã
Gosta de desvendar crimes? Compare Jogos Mortais: Jigsaw com o recente Assassinato no Expresso do Amanhã (clique para ler o nosso texto) e veja a diferença.
Agora se você prefere produções feitas nas coxas, com premissas absurdas e gente gritando confira a crítica de Os Parças
O legado do assassino Jigsaw continua a atormentar a vida das pessoas. Corpos começam a aparecer por toda a cidade, cada um desenhado com as mais horrendas das mortes. Todas as investigações apontam na mesma direção mas ninguém quer ousar dizer o nome do homicida falecido.