Brightburn: O Filho das Trevas — péssimo subtítulo incluído no nome do filme no Brasil – nada mais é do que um distopia do universo do Super-Homem, que procura responder à pergunta “e se o Super-Homem fosse do mal?”. A premissa é inteligente e abre espaço para as mais diferentes possibilidades, que são bem aproveitadas, em alguns momentos, e desperdiçadas, em outros. No geral, Brightburn: O Filho das Trevas oscila: se, por um lado o roteiro não se utiliza de muitos recursos narrativos originais, por outro lado, consegue manter o público engajado na história de origem de um super-vilão. Além disso, Brightburn também oscila na transição entre gêneros, ao misturar os filmes de super-herói com suspense e terror: há altos em baixos em cada uma das tentativas, e o resultado é apenas regular, ainda que haja algumas cenas fortes no gore e algumas sequências tensas. Apesar do baixo orçamento, Brightburn tem soluções técnicas criativas e eficientes – somente em uma cena se pode afirmar que a tela verde ficou toscamente evidente. O elenco, por sua vez, tem atuação regular, com mais destaque para a frieza de Jackson Dunn, no papel do protagonista. Produzido por James Gunn, diretor de Guardiões da Galáxia, e dirigido por David Yarovesk, Brightburn: O Filho das Trevas pode ser um bom entretenimento, se não houver grandes expectativas.
Sinopse: Quando uma criança alienígena cai no terreno de um casal da parte rural dos Estados Unidos, eles decidem criar o menino como seu filho. Ao começar a descobrir seus poderes, ao invés de se tornar um herói para a humanidade, ele passa a aterrorizar a pequena cidade onde vive, se tornando uma força obscura na Terra.
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