Setembro nós tivemos quase 40 filmes lançados no cinema, um número bastante expressivo. Mas faço duas confissões sobre filmes que não estão nesta lista: não vi Crô em Família, potencial candidato, e um longa, lançado no Festival de Brasília de 2017, Camocim, estava tão terrível que sai no meio da sessão. Então para ser justo não vou inclui-los aqui, pois só entra no nosso top 3 os filmes que vi na íntegra.
Antes de conferir o pódio do mês de Setembro, confira as listas dos meses anteriores:
3- O Mistério do Relógio na Parede
O que pesa aqui é o potencial desperdiçado. Havia possibilidade de O Mistério do Relógio na Parede ser uma franquia infantil envolvendo magia, com um “pequeno” adendo de uma dupla de atores consagrados: Jack Black e Cate Blanchett. O resultado, contudo, foi um longa torto, sem carisma e com um péssimo protagonista, o jovem Owen Vaccaro. A mitologia criada é jogada na tela, o roteiro se apoia em facilitações e alguns personagens não tem razão de existir (em especial a amiga do colégio). Colocar Eli Roth, diretor do Albergue, para comandar um filme infantil não foi uma boa ideia…
Confira a nossa crítica completa de O Mistério do Relógio na Parede clicando aqui
Decepção também é a palavra-chave aqui. O longa que se propõe a conta a história de um dos maiores esportistas do Brasil, o boxeador Eder Jofre, entrega um melodrama. Com diversos diálogos que beiram a auto ajuda, 10 Segundos Para Vencer é um poço de clichês. Você facilmente antecipa cada movimento, mesmo sem conhecer a história real. A cenas de boxe, carro chefe em um filme sobre um boxeador, não empolgam. Diversos arcos e personagens são abandonados e a cena inicial faz com que o dilema principal (lutar boxe ou desenhar/cuidar da família) seja completamente enfraquecido. Nem as atuações dos ótimos Osmar Prado e Daniel de Oliveira e a boa fotografia conseguem sustentar.
Confiram a nossa crítica completa de 10 Segundos para Vencer clicando aqui
Os outros filmes citados eram apenas fracos, Alfa é péssimo. A proposta é contar como se deu o início da domesticação dos lobos e a relação homem/cachorro. O que vemos é um samba de erros históricos, biológicos, geográficos… Uma narração em off que carrega todo clichê possível. Diálogos que parecem contar a origem dos famigerados processos de Coaching. Um flashback que trava o primeiro ato. Um desenvolvimento repetitivo. E uma conclusão que exige muita suspensão de descrença. O visual artificial tenta mascarar uma nulidade do roteiro. Além disso um agravante negativo para o público brasileiro: apenas sessões dubladas. Absolutamente nada salva em Alfa, que além de pior filme de Setembro é forte candidato a pior de 2018.
Veja a nossa crítica completa de Alfa clicando aqui
(o trailer passa uma falsa sensação de ação. O filme, apesar de curto, é bem arrastado)
E para você, quais os piores filmes de Setembro?
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Vejam todas as nossas críticas dos filmes lançados em Setembro:
Buscando…
Crimes em Happytime
Um Pequeno Favor
Uma Noite de 12 Anos
A Freira
A Primeira Noite de Crime
O Mistério do Relógio na Parede
10 segundos para vencer
Alfa