2016 não foi fácil… mas se rir é o melhor remédio, então quais foram as curas para este ano tão complicado?
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Atormentado por machistas, Caça Fantasmas honra muito bem o clássico, em alguns pontos o supera. As atuações das 4 atrizes principais estão brilhantes, a química entre elas funciona bastante. Ainda nas interpretações, Chris Hemsworth faz uma bela sátira e as aparições dos Caça Fantasmas antigos é bem pontuda. Efeitos e design são um deleite visual, em um dos melhores 3D do ano.
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O candidato ao Globo de Ouro, estrelado por Meryl Streep, Hugh Grant, Simon Helberg, vem como um delicioso conto de fadas real. O longa transita por uma nítida canastrice, vide a primeira cena e passa por singelos instantes de emoção. Há uma cena envolvendo uma aula de canto que é das mais engraçadas do ano. O jeito como aquele momento reverbera em tela até o ponto de quase saturar, mas sem nunca fazê-lo, mostra a habilidade do diretor Stephen Frears. Florence é hilário, delicado e reflexivo no tom certo.
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Um humor que mistura Trapalhões com irmãos Coen e uma boa dose de politicamente incorreto. Para saber se essa mistura funciona veja a primeira cena, se ela te fizer rir e causar uma curiosidade/estranhamento pode continuar que esse longa é para você. Russell Crowe e Ryan Gosling fazem uma das melhores duplas do ano – ou trio se formos considerar a jovem e talentosa Angourie Rice. O design de produção no retrato dos anos 70 é espetacular. As cenas de ação também compõe as melhores do ano.
O mercenário tagarela deu um novo gás para o gênero já saturado de filmes de heróis. Ele subverte tudo aqui. Como não rir nos créditos inicial ou na cena pós-créditos? E aquele humor físico absurdo na ponte? Não à toa também está concorrendo ao Globo de Ouro, junto com o protagonista Ryan Reynolds – que se redimiu de trabalhos anteriores. A ousadia, malemolência e %#@$& tornaram esse homem-aranha genérico uma das figuras mais queridas em 2016.
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Um dos melhores filmes do ano foi pouco visto no Brasil. A nobre e humilde história de um homem que quer levar a vaquinha dele para uma competição em outro continente. Você vai se divertir, emocionar, querer ser amigo de Fatah e de Jacqueline em um longa que não se pretende maior do que é – mesmo no fundo ele sendo bastante coisa. A luta para conquistar um sonho. Uma amizade inusitada. O carisma do personagem e do ator. Elementos técnicos que acrescentam à história. Narrativa simples, porém honrada e muito, muito engraçada. Tudo isso faz deste filme uma pedida e tanto para quem quer curtir um peculiar road movie e aprender que tudo é culpa da pera.
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E para vocês quais foram as melhores comédias do ano? Deixe aí nos comentários…