Cegonhas – A História que Não te Contaram (2016) entrega bebês fofos e esquece de entregar consistência.
Gênero: Animação
Direção: Doug Sweetland, Nicholas Stoller
Roteiro: Nicholas Stoller
Elenco: Amanda Lund, Andy Samberg, Anton Starkman, Awkwafina, Christopher Nicholas Smith, Danny Trejo, Ike Barinholtz, Jennifer Aniston, Jordan Peele, Jorma Taccone, Katie Crown, Keegan-Michael Key, Kelsey Grammer, Stephen Kramer Glickman, Ty Burrell
Produção: Brad Lewis, Nicholas Stoller
Fotografia: Simon Dunsdon
Montador: John Venzon
Trilha Sonora: Jeff Danna, Mychael Danna
Duração: 89 min.
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Estreia: 22/09/2016 (Brasil)
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Stoller Global Solutions / Warner Animation Group / Warner Bros. Animation
Sinopse: Júnior é uma cegonha que está prestes a ser promovida a chefe na grande corporação que outrora era responsável por transportar bebês. Mas uma menina que não foi entregue há alguns anos pode por tudo a perder.
Todo mundo sabe que bebês não são trazidos pelas cegonhas… Elas pararam com essa atividade há 18 anos, dado o risco que o produto transportado causava. Hoje as cegonhas entregam celulares, algo muito mais útil e seguro. Mas tudo muda quando uma desastrada menina fabrica uma nova criança bagunçando a estrutura que as aves construíram. A fofura de um bebê, com as típicas bebezices, pode hipnotizar a todos em volta. Isso os personagens constatam e o estúdio, no caso a Warner, tenta se aproveitar. Será que consegue?
Cegonhas – A História que Não te Contaram (2016) tem alguns ótimos momentos e outros nos quais perde considerável força narrativa. Já a animação em si fica no meio termo: não vemos grandes espetáculos visuais, porém de forma alguma classificaria o trabalho da equipe como errado – passa longa disso aliás. Não é nenhuma Brastemp (leia-se Pixar), mas não é o que vemos em Norm e os Invencíveis ou Cantando de Galo (as piores animações do ano).
O grande problema aqui é uma certa preguiça no desenvolvimento dos personagens. Salvo os dois protagonistas, os demais são muito rasos e, mesmo engraçadinhos, só atendem à demanda infantil. O chefe, o colega de trabalho, o núcleo familiar e o “vilão” quando surgem tela vemos uma cansativa unidimensionalidade. Então fica muita responsabilidade para a dupla principal, ambos muito carismáticos, de sustentar o longa.
Por Lucas Albuquerque